O sol invade quintais;
retarda a chuva no teto,
ilumina as casas de lona,
caixas de papel e lata.
Um samba de Noel
embala o ar, alegra
o escuro dos morros.
Doura as mãos,
os rosários das senhoras.
Melhoram os dias sem sal,
água, açucar e pão.
Recolhem a batucada,
as vozes do samba.
Nos becos
poetas rimam
humor e flor.
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