Inspiras versos miúdos
entre pedregulhos
e galhos secos
à beira da estrada.
Velhos bagulhos
soltos/dentro
das bolsas de pano.
Me inspiras
vendo flores
e perfumes
em oferta
à deusa do mar.
quinta-feira, julho 31, 2008
quarta-feira, julho 30, 2008
terça-feira, julho 29, 2008
sexta-feira, julho 25, 2008
Mudanças
Ela troca de perfil,
como troca de roupa.
Com verde e rosa,
tinge os cabelos...
Muda amanhã,
se chegar chuva,
se fizer frio,
se vier o sol.
Troca a maquiagem
depois da noite,
nova fase da lua cheia.
(Raimundo Lonato)
como troca de roupa.
Com verde e rosa,
tinge os cabelos...
Muda amanhã,
se chegar chuva,
se fizer frio,
se vier o sol.
Troca a maquiagem
depois da noite,
nova fase da lua cheia.
(Raimundo Lonato)
quarta-feira, julho 23, 2008
Poemeto para Deus.
Poemeto para Deus.
Poetas cantam...
Dançam aleluias.
Deus, tão calmo
e complacente,
tudo asssiste,
tudo vê
num silêncio
entre
palavras.
Poetas cantam...
Dançam aleluias.
Deus, tão calmo
e complacente,
tudo asssiste,
tudo vê
num silêncio
entre
palavras.
terça-feira, julho 22, 2008
AsRosas
As rosas falam e dizem para sermos espelhos de nós mesmos, para aprefeiçoarmos o próprio perfume.
segunda-feira, julho 21, 2008
PoemadeSegunda
POEMA DE SEGUNDA
Nessa segunda-feira,
faço orações.
Acendo velas,
incensos.
Arranjo as flores
e esforço-me
para ter alegrias.
Um deus careca
e de barba rala,
anuncia o amor.
Mas todo início
vem confuso
e
preguiçoso.
Medimos o tempo
pela intensidade da luz.
E devo voltar
à canção da esperança
para viver dias claros
e multicores.
Nessa segunda-feira,
faço orações.
Acendo velas,
incensos.
Arranjo as flores
e esforço-me
para ter alegrias.
Um deus careca
e de barba rala,
anuncia o amor.
Mas todo início
vem confuso
e
preguiçoso.
Medimos o tempo
pela intensidade da luz.
E devo voltar
à canção da esperança
para viver dias claros
e multicores.
domingo, julho 20, 2008
DOMINGO
Domingo de sol,
Céu de estrelas.
Sonho
amores
deixados
dormindo
sobre lençóis
estampados
com pétalas
de margaridas.
O domingo se foi.
Ventos retornaram
a levar as folhas
onde escrevi poemas
inspirados na saudade.
Céu de estrelas.
Sonho
amores
deixados
dormindo
sobre lençóis
estampados
com pétalas
de margaridas.
O domingo se foi.
Ventos retornaram
a levar as folhas
onde escrevi poemas
inspirados na saudade.
Tododia
Célula a célula,
no espelho do tempo,
minha face se revela.
A barba rala,
se enrola
na saliva
de Judas
em sábados
depois do sol.
De cabelos soltos,
anjos celebram os dias
com aleluias in jazz.
Eu sonho,
eu canto,
eu morro.
Todavia,
Sigo enterros
toda hora,
todo dia.
Lá no fundo,
no canto dos olhos,
revelam-se flores
e astros.
E morro todo dia,
para voltar
cheio de luz.
no espelho do tempo,
minha face se revela.
A barba rala,
se enrola
na saliva
de Judas
em sábados
depois do sol.
De cabelos soltos,
anjos celebram os dias
com aleluias in jazz.
Eu sonho,
eu canto,
eu morro.
Todavia,
Sigo enterros
toda hora,
todo dia.
Lá no fundo,
no canto dos olhos,
revelam-se flores
e astros.
E morro todo dia,
para voltar
cheio de luz.
sábado, julho 19, 2008
Ritual
Mergulho em silêncios
por longos minutos.
Separo as flores,
faço arranjos.
Vasos de cristal
estão sempre à mesa.
Fumaças de incensos
ofereço ao deuses.
Ouço sons de flautas
vindos de outros mundos.
Nesse ritual
reencontro a essência
de mim mesmo.
por longos minutos.
Separo as flores,
faço arranjos.
Vasos de cristal
estão sempre à mesa.
Fumaças de incensos
ofereço ao deuses.
Ouço sons de flautas
vindos de outros mundos.
Nesse ritual
reencontro a essência
de mim mesmo.
sexta-feira, julho 18, 2008
segunda-feira, julho 14, 2008
FardoArdo
FARDO/ARDO.
Meus mortos,
escrevem
palavras
trêmulas.
Ardo
com fardos
e enfados
verbais.
Onde posso
descansar as mãos
que teclam poemas
com gosto de lágrimas
e cheiros de agonia?
Vivo estou
ou sobrevivo
à espera das almas
consoladoras?
Ó! fardo.
Esse viver sem poesia.
Meus mortos,
escrevem
palavras
trêmulas.
Ardo
com fardos
e enfados
verbais.
Onde posso
descansar as mãos
que teclam poemas
com gosto de lágrimas
e cheiros de agonia?
Vivo estou
ou sobrevivo
à espera das almas
consoladoras?
Ó! fardo.
Esse viver sem poesia.
domingo, julho 13, 2008
Sobremesa
Sobre
a
mesa,
rapa
dura.
Sem dentes,
a vida
é mole
ou dura?
Se tens amargura,
não coma rapadura.
Caminhas na sombra
fria e pesada
e alma impura.
a
mesa,
rapa
dura.
Sem dentes,
a vida
é mole
ou dura?
Se tens amargura,
não coma rapadura.
Caminhas na sombra
fria e pesada
e alma impura.
quinta-feira, julho 10, 2008
NoEspelho
...e te olhas no espelho.
Vês tua alma
mais bela e pura
entre outras,
feias,
desencontradas...
escuras.
(Raimundo Lonato)
Vês tua alma
mais bela e pura
entre outras,
feias,
desencontradas...
escuras.
(Raimundo Lonato)
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