domingo, novembro 30, 2008
sábado, novembro 29, 2008
Camaleônicas
Bem vi/
vidas tu/as
horas
Camaleônicas.
Re/nascem as células,
trocamos olhares oblíquos.
Ouvimos palavras
eru/ditas,
machadianas.
Nada em ti
lembra a Capitu.
Ou lembra?
Cama/leônicas eras.
Dúbia,
múltipla,
heteronômica.
Exercícios:
ser
sol,lua,
oceanos.
Ser toda,
total,
uni/versos.
vidas tu/as
horas
Camaleônicas.
Re/nascem as células,
trocamos olhares oblíquos.
Ouvimos palavras
eru/ditas,
machadianas.
Nada em ti
lembra a Capitu.
Ou lembra?
Cama/leônicas eras.
Dúbia,
múltipla,
heteronômica.
Exercícios:
ser
sol,lua,
oceanos.
Ser toda,
total,
uni/versos.
domingo, novembro 23, 2008
Mudanças
Vi ve
mos mu danças
to do dia.
Nascemos
sem pa lavras
só choro
gritos.
Afagos da mãe,
olhares do pai.
Ao redor,
a família
toda olha.
Cortamos:
as unhas,
os pêlos
do nariz
do ânus.
Limpamos
os dias,
as horas
o ano.
Palavras voam...
mudam gramáticas.
Mudos
ouvimos a eternidade
vendo a luz de Deus
renascendo em nós.
mos mu danças
to do dia.
Nascemos
sem pa lavras
só choro
gritos.
Afagos da mãe,
olhares do pai.
Ao redor,
a família
toda olha.
Cortamos:
as unhas,
os pêlos
do nariz
do ânus.
Limpamos
os dias,
as horas
o ano.
Palavras voam...
mudam gramáticas.
Mudos
ouvimos a eternidade
vendo a luz de Deus
renascendo em nós.
sexta-feira, novembro 21, 2008
domingo, novembro 16, 2008
O Poeta
O poeta é um cálice.
Cheio de ares,
cores,
pedras,
líquidos
e estrelas.
Vazio.
Trans/borda
em nada.
Cheio de ares,
cores,
pedras,
líquidos
e estrelas.
Vazio.
Trans/borda
em nada.
sábado, novembro 15, 2008
Teias
Tecemos lembranças,
teias dos sonhos.
Esquecemos
encontramos
amores
desamores.
O corpo
leva a alma
nas ondas
nas cores
nos mares navegados.
teias dos sonhos.
Esquecemos
encontramos
amores
desamores.
O corpo
leva a alma
nas ondas
nas cores
nos mares navegados.
sexta-feira, novembro 14, 2008
Encontro
A garganta seca.
No estômago, geleiras.
Estalo os dedos,
conto pedras e estrelas.
Quero dizer tanto!
Palavras falta,
verbos se atropelam.
Silenciosamente,
recolho-me.
Repito:
te amo, te amo, te amo...
No estômago, geleiras.
Estalo os dedos,
conto pedras e estrelas.
Quero dizer tanto!
Palavras falta,
verbos se atropelam.
Silenciosamente,
recolho-me.
Repito:
te amo, te amo, te amo...
Doação
Ofereça ao mundo suas palavras, seus sonhos,suas certezas e incertezas. Ouvindo o som dos teus passos em busca da esperança, poderás afirmar: A vida vale a pena.
sexta-feira, novembro 07, 2008
quarta-feira, novembro 05, 2008
Sair de Si.
Sair, mostrar-se.
sobre nuvens,
Soltar as tintas,
os tons, os sons.
Contornar imagens.
Todas as vidas
revelam-se
no céu.
Ser a flor aberta.
Doar-se às manhãs.
Ser total, inteira,
Mergulhar oceanos.
Ser lua e sol.
Ser,
viver,
sair
de si.
Cantar.
A alegria
é luz
no alvorecer da alma.
sobre nuvens,
Soltar as tintas,
os tons, os sons.
Contornar imagens.
Todas as vidas
revelam-se
no céu.
Ser a flor aberta.
Doar-se às manhãs.
Ser total, inteira,
Mergulhar oceanos.
Ser lua e sol.
Ser,
viver,
sair
de si.
Cantar.
A alegria
é luz
no alvorecer da alma.
sábado, novembro 01, 2008
Assinar:
Postagens (Atom)