segunda-feira, setembro 30, 2013

Quando Setembro Passa



As flores deixam perfumes
nas mãos cansadas de lutas.

Brilham as pedras,
refletem as horas,
o suor e o sono.

As almas mais puras
ouvem o sol, os pássaros
e os homens.


As crianças colhem
sonhos, desfiam
nuvens e manhãs.

Setembro guarda
nos lábios dos deuses
mil poemas bordados
em nuvens.

sábado, setembro 21, 2013

Destino





Afago tuas mãos; vejo marcas e traços do destino. 
Ouço a agonia das flores e o grito do fruto amargo.

{ Augusto dos Anjos cospe e tosse nos quintais}.

Teus olhos no rosto fino, faz sombras ao riso largo;
Vejo no lixo poemas escritos na lâmina dos punhais.