domingo, setembro 28, 2008
sábado, setembro 27, 2008
Indiscrição
Teu olhar penetra os meus.
Vês a intensidade
dos meus desejos
e perdes a rota
nos mares e no azul,
universos onde chego.
Vês a intensidade
dos meus desejos
e perdes a rota
nos mares e no azul,
universos onde chego.
Paraíso
Todos nós merecemos um lugar no paraíso.Pena que muitos homens constróem infernos na própria alma.
sexta-feira, setembro 26, 2008
Menina de Ouro
Ao sol...
ao vento...
É Vênus
reiventada.
Seduz,
ganha olhares,
afagos.
Altiva,
vê alturas.
Nua,
Total/mente
nua,
Toda
inteira
doa-se
à malícia
delícia
dos sexos.
ao vento...
É Vênus
reiventada.
Seduz,
ganha olhares,
afagos.
Altiva,
vê alturas.
Nua,
Total/mente
nua,
Toda
inteira
doa-se
à malícia
delícia
dos sexos.
quarta-feira, setembro 24, 2008
Meu céu
às vezes
meu céu
é vermelho.
Anjos
usam asas
multicores,
soltam o suor
e a alegria
nos dias de carnaval.
meu céu
é vermelho.
Anjos
usam asas
multicores,
soltam o suor
e a alegria
nos dias de carnaval.
Mulheres.
Mulheres:
Ternura,
leveza,
estrelas
e perfumes
em toda a alma.
silenciosas,
acalmam as mãos
em carícias
no rosto dos filhos
presentes de Deus.
Mulheres:
Crianças sorrindo,
flores nas mãos.
Lições do viver
e cantar.
Ternura,
leveza,
estrelas
e perfumes
em toda a alma.
silenciosas,
acalmam as mãos
em carícias
no rosto dos filhos
presentes de Deus.
Mulheres:
Crianças sorrindo,
flores nas mãos.
Lições do viver
e cantar.
Desordem
A casa em desordem,
lençóis amassados.
Lâmpadas apagadas.
No quintal,
as folhas secas
o vento leva.
Botões de rosa fechados.
Amores ocultos
caminham além
da casa caindo.
Faço consultas aos sábios
nos livros os sagrados...
rezo longos rosários.
Fora de mim,
A desordem apaga as estrelas.
Meus olhos se fecham
em busca da luz.
lençóis amassados.
Lâmpadas apagadas.
No quintal,
as folhas secas
o vento leva.
Botões de rosa fechados.
Amores ocultos
caminham além
da casa caindo.
Faço consultas aos sábios
nos livros os sagrados...
rezo longos rosários.
Fora de mim,
A desordem apaga as estrelas.
Meus olhos se fecham
em busca da luz.
terça-feira, setembro 23, 2008
Meus olhos
Meus olhos
seguem os pássaros.
Vendo nuvens,
volto a infância
e ouço a própria voz:
"vovó vive no céu.
Brinca de pular corda
com Deus e os anjos".
Meus olhos acolhem a luz.
seguem os pássaros.
Vendo nuvens,
volto a infância
e ouço a própria voz:
"vovó vive no céu.
Brinca de pular corda
com Deus e os anjos".
Meus olhos acolhem a luz.
A vida é curta?
A vida é curta para aqueles que não crêem na existência de múltiplas vidas.
Não sonham além das noites e dos medos.
Não sonham além das noites e dos medos.
segunda-feira, setembro 22, 2008
terça-feira, setembro 16, 2008
Polu/indo
Palavras
desfiam-se
em nuvens.
No céu
a cor é cinza.
No ar
lamúrias e medo.
Há falta de alegria
quando vem a chuva?
Vamos ouvir
um tango argentino
e rodopiar por aí
a cantar
e a beber a luz
de cada manhã.
desfiam-se
em nuvens.
No céu
a cor é cinza.
No ar
lamúrias e medo.
Há falta de alegria
quando vem a chuva?
Vamos ouvir
um tango argentino
e rodopiar por aí
a cantar
e a beber a luz
de cada manhã.
domingo, setembro 14, 2008
पेस्सोंदो
Passeio Com Pessoa
Sigo pelas ruas
uma figura magra
e misteriosa.
Seguro suas mãos
e digo:
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso,
tenho em mim
todos os sonhos do mundo".
- Ouço baixinho:
Pelos galos de Portugal,
mais um poeta
a me seguir.
Mais vinho, Senhor,
para beber a vida!
Tenho as mãos geladas.
Em casa, sinto delírios...
Em naus de nuvem
sou comandante
nos mares do mundo.
Sigo pelas ruas
uma figura magra
e misteriosa.
Seguro suas mãos
e digo:
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso,
tenho em mim
todos os sonhos do mundo".
- Ouço baixinho:
Pelos galos de Portugal,
mais um poeta
a me seguir.
Mais vinho, Senhor,
para beber a vida!
Tenho as mãos geladas.
Em casa, sinto delírios...
Em naus de nuvem
sou comandante
nos mares do mundo.
quinta-feira, setembro 11, 2008
Humor/amor
Há Amor,
na cor
do humor.
A sexta-feira chegou
com cheiros diversos.
No ar,
barulhos de festas
anunciando o sábado.
Trouxe piadas,
gargalhamos.
Sábios sentiram
humores nos dias
passados a limpo.
Vivo a alegria
de cada segundo,
tecendo dias,
semanas...
a vida inteira.
na cor
do humor.
A sexta-feira chegou
com cheiros diversos.
No ar,
barulhos de festas
anunciando o sábado.
Trouxe piadas,
gargalhamos.
Sábios sentiram
humores nos dias
passados a limpo.
Vivo a alegria
de cada segundo,
tecendo dias,
semanas...
a vida inteira.
segunda-feira, setembro 08, 2008
Poesia/manhãs
POESIA/MANHÃS
A poesia ilumina a vida inteira.
Monalisas sorriem.
Não decifro,
nem devoro
os sinais dos olhos
a piscar para mim
demoradamente.
Místicas horas...
Falo com Deus.
Os dias passam lentamente.
Sinto a alegria dos ventos
no movimento das águas.
Hoje a paz veio habitar
infinitamente a minha alma.
A poesia ilumina a vida inteira.
Monalisas sorriem.
Não decifro,
nem devoro
os sinais dos olhos
a piscar para mim
demoradamente.
Místicas horas...
Falo com Deus.
Os dias passam lentamente.
Sinto a alegria dos ventos
no movimento das águas.
Hoje a paz veio habitar
infinitamente a minha alma.
Vozes
VOZES
Ouvi em mim
um tilintar
de cris (tais).
Ouvi "ais"
dos céus
o mais,
o bis.
O som
O tom
as rezas
rock and roll
nos cachos
dos cabelos
dos anjos.
Ouvi em mim
um tilintar
de cris (tais).
Ouvi "ais"
dos céus
o mais,
o bis.
O som
O tom
as rezas
rock and roll
nos cachos
dos cabelos
dos anjos.
90 Cachorros
(Para Hilda Hilst)
No escuro da vida,
ouvimos latidos.
90 cachorros
rasgam os laços
da solidão.
Pausas,
afagos,
sussurros.
Anjos chegam.
As flores,
as cores,
tornam-se
translúcidas
e mais vivas.
90 cachorros
em círculos,
cheiram o ar.
A alegria
é viva nos olhos,
na língua úmida.
90 cachorros
vagam em movimento.
Decifram sinais
na pele
no olhar dos homens.
(Para Hilda Hilst)
No escuro da vida,
ouvimos latidos.
90 cachorros
rasgam os laços
da solidão.
Pausas,
afagos,
sussurros.
Anjos chegam.
As flores,
as cores,
tornam-se
translúcidas
e mais vivas.
90 cachorros
em círculos,
cheiram o ar.
A alegria
é viva nos olhos,
na língua úmida.
90 cachorros
vagam em movimento.
Decifram sinais
na pele
no olhar dos homens.
domingo, setembro 07, 2008
quinta-feira, setembro 04, 2008
quarta-feira, setembro 03, 2008
Encontrodepoetas
(Para Cris de Souza & Cáh Morandi).
Duas poetas
se completam.
Ouvem silêncios
no canto da boca,
no canto dos olhos,
nas curvas do mundo?
-Sentem na pele
novos aromas
da poesia
solta em líquidos.
Na acontecência das horas,
poetas se encontram.
Louvam às almas,
dizem aleluias
salvam os sonhos,
secam as lágrimas.
Duas poetas
se completam.
Ouvem silêncios
no canto da boca,
no canto dos olhos,
nas curvas do mundo?
-Sentem na pele
novos aromas
da poesia
solta em líquidos.
Na acontecência das horas,
poetas se encontram.
Louvam às almas,
dizem aleluias
salvam os sonhos,
secam as lágrimas.
terça-feira, setembro 02, 2008
segunda-feira, setembro 01, 2008
CantarSetembro
PARA CANTAR SETEMBRO
As flores e os frutos,
Os mares e os céus.
borboletas
passam.
Passam
nuvens
trnsvestidas na luz
e nas cores,
do pensamento dos homens.
Setembro nasceu!
(Raimundo Lonato)
As flores e os frutos,
Os mares e os céus.
borboletas
passam.
Passam
nuvens
trnsvestidas na luz
e nas cores,
do pensamento dos homens.
Setembro nasceu!
(Raimundo Lonato)
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