quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Não sou máquina

Não sou máquina.
Mãos frias tocam engenhos de aço.

Eu sou um poeta.
Sinto o amor chegar no coração do mendigo
e a força da palavra no olhar do bandido.

Eu ouço o mar
e conto estrelas.
Eu sei sentir o sol chegar na relva verde.

Não congelem meu sonho.
Não perturbem meu sono.

A vida continua... eu creio.

Eu quero um movimento.
Galáxias dentro/fora de mim.

Eu quero uma criança
nascendo
crescendo
renascendo ao ver a flor se abrindo
nas mãos de Deus.

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