quarta-feira, setembro 24, 2008

Desordem

A casa em desordem,
lençóis amassados.
Lâmpadas apagadas.
No quintal,
as folhas secas
o vento leva.

Botões de rosa fechados.
Amores ocultos
caminham além
da casa caindo.

Faço consultas aos sábios
nos livros os sagrados...
rezo longos rosários.
Fora de mim,
A desordem apaga as estrelas.
Meus olhos se fecham
em busca da luz.

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