sexta-feira, março 08, 2013

Março





Marcam os minutos
a espera do quarto gole
da cachaça diária...

Os olhos expostos,
esperam à mesa,
a toalha de linho, 
as frutas e o pão...


Os dias bolem...

recolhem
o limite das horas.
de ansiedade,
 e medo.

 A poesia é farta.
Não descarta
a rima  na poeira
deixada ao  vento.

Ébrios, os poetas
retornam à mesa,
resgatam  as cartas
coladas nas portas.


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