Poema para Ana
Deixo o corpo e a alma ouvindo silêncios.
Nas pedras escrevo poemas para Ana.
Na caminhada, bebo lágrimas e luz.
solto os nós cegos e exatos
dos sapatos sujos de lama.
leva a vida seus sabores.
Bebemos amarguras.
As sílabas saltam,
esperam
o último sol.
Ébrias, as mãos seguram
copos cheios de rum
e qualquer coisa brilha lá no fundo obscuro da alma.
Existimos na poeira fina,
no invisível, no além tudo,
dos vivos e mortos.
Um comentário:
O nome da minha mãe é Ana! Adorei o poema. Lindo!
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